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Enquanto agora não finda #3.

2010-2012. Díptico fotográfico a partir de filmes 135mm. Dois retratos dispostos frontalmente. 120cm x 80cm cada. C-Print.

Este trabalho constitui-se a partir de dois retratos dispostos frontalmente, ultrapassando os limites do suporte para depender de sua disposição espacial. O espectador que observa os retratos é também observado pelo retratado que o encara, cria-se uma relação de reciprocidade, um jogo de espelhos, um moto-perpétuo que permite a troca das funções; fotografado torna-se observador e vice-versa. No entanto, este último jamais poderá observar de uma única vez ambos os retratos, pois sempre haverá uma imagem em suas costas, instaurando-se um lapso espaço-temporal além do estado de falência por não apreender o todo. Se o trabalho parte de questões da tradição do retrato, também é verdade que lida com as dimensões do espaço e insere o público em um tempo atual; o trabalho não existe como uma imagem capaz de circular em qualquer veículo em qualquer instante, existe somente quando disposto da forma como foi projetado.

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