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Tours, França

 

2014, Janeiro: Documentação do trabalho no espaço expositivo. Participação na exposição “Sinopse de vários territórios“ na Galeria Emma Thomas, São Paulo. Essa exposição exibiu parte do conteúdo produzido durante a residência de dois meses na École Supérieure de Beaux Arts de Tours na França.

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De l’autre côte: Comment regarder la lune de l’hémisphère sud dans l’hémisphère nord.

 

(Do outro lado: Como observar a lua do hemisfério sul no hemisfério norte).

2013. Fotografia a partir de impressão a jato de tinta. 90cm x 60cm.

 

Em Como observar a lua do hemisfério sul no hemisfério norte, Maura Grimaldi registra um globo de cristal diante de uma das vistas postais da cidade de Tours na França, ao perceber que a lua se apresentava 180° rotacionada com relação a sua cidade de origem, São Paulo.

 

Inevitável pensar que tal trabalho nos remete ao estranhamento do indivíduo que se desloca, que afasta-se de sua paisagem de origem e passa a enfrentar uma série de códigos sociais, lingüísticos, políticos, culturais, afetivos, geográficos, distintos daqueles que está habituado.

 

Tal trabalho é uma tentativa de operar com os aparatos óticos que nos remetem à própria estrutura das câmeras e experimentações fotográficas (o globo aqui se assemelha a estrutura de uma lente, e ao processo de inversão da imagem que ocorre nas câmeras) ao mesmo tempo em que cria uma espécie de ficção sobre a inversão das referências mais concretas para um indivíduo: a observação do meio que o circunda.

 

2014, Janeiro: Documentação do trabalho no espaço expositivo. Participação na exposição “Sinopse de vários territórios“ na Galeria Emma Thomas, São Paulo. Essa exposição exibiu parte do conteúdo produzido durante a residência de dois meses na École Supérieure de Beaux Arts de Tours na França.

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De l’autre côte: Comment agrandir une pierre.

 

(Do outro lado: Como engrandecer uma pedra).

2013. Lente, espelho e pedra. 10 cm x 12cm x 10cm.

 

Esse objeto apresenta a distorção do reflexo de uma pedra no espelho intermediado por uma lente. Enquanto isso, o título nos ajuda a criar uma imagem fantasiosa sobre um ato fictício: engrandecer uma pedra. 

 

2014, Janeiro: Documentação do trabalho no espaço expositivo. Participação na exposição “Sinopse de vários territórios“ na Galeria Emma Thomas, São Paulo. Essa exposição exibiu parte do conteúdo produzido durante a residência de dois meses na École Supérieure de Beaux Arts de Tours na França.

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De l’autre côte: Comment tourner à l’envers une lumiėre.

 

(Do outro lado: Como inverter uma luz.)

2013. Globo de cristal, lanterna, projeção e espelho.

 

Esta obra trata-se de uma projeção de um foco luminoso através de um globo de cristal, resultando na ampliação e inversão da imagem do interior de uma lanterna.

 

2014, Setembro/Outubro: Documentação do trabalho nas dependências da École Supérieure de Beaux Arts de Tours na França, onde foi realizada uma residência de dois meses.

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O corpo que marca as imagens. Os dias que marcam o corpo das imagens.

 

2013. Fotografia em preto e branco, a partir de filme 120mm, armazenada durante dez dias consecutivos no bolso de uma calça. 8cm x 12cm.

 

Partindo da experiência da artista conviver 10 dias consecutivos com uma foto dobrada no bolso de sua calça, essa obra discute a natureza indicial da própria fotografia. Se por um lado há um aspecto documental do registro de um banco de terra abaixo de um pontilhão de concreto, por outro, há o aspecto documental das marcas das dobras do papel. Pensar uma análise do documento aqui é se questionar tanto sobre o que está sendo representado, quanto qual as características físicas do suporte.

2014, Janeiro: Documentação do trabalho no espaço expositivo. Participação na exposição “Sinopse de vários territórios“ na Galeria Emma Thomas, São Paulo. Essa exposição exibiu parte do conteúdo produzido durante a residência de dois meses na École Supérieure de Beaux Arts de Tours na França.

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Les erreurs et les horreurs.

 

(Os erros e horrores)

2013. Fotografias a partir de películas 120mm e 135mm. Série de imagens danificadas. Dimensões variadas.

 

A idéia aqui parte dos erros e dos acasos que em um primeiro momento parecem arruinar um determinado projeto original. Ao invés de descartar as imagens que apresentavam qualquer espécie de desvio do seu esperado, a artista resolveu reorganizá-las no intuito de encontrar coincidências e interesses despertados pelo próprio erro; por exemplo a ponta de um filme queimado que mimetiza a forma da árvore registrada no fotograma.

 

2014, Janeiro: Documentação do trabalho no espaço expositivo. Participação na exposição “Sinopse de vários territórios“ na Galeria Emma Thomas, São Paulo. Essa exposição exibiu parte do conteúdo produzido durante a residência de dois meses na École Supérieure de Beaux Arts de Tours na França.

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Un homme qui dort

 

(Um homem que dorme).

2013. Impressão a jato de tinta em livro. 11cm x 18cm x 3cm (livro fechado).

 

Trata-se de uma intervenção fotográfica na obra “Un homme qui dort” do autor francês Georges Perec. A idéia fundamentalmente era inserir imagens do acervo pessoal da artista que fossem capaz de construir um diálogo com a narração. Fazendo uso das lacunas na mancha gráfica da publicação (o espaço entre os capítulos e parágrafos), foram realizadas impressões que se aproximassem o máximo possível daquelas presentes no livro, a fim de gerar uma dúvida se as fotografias faziam parte do projeto original do autor ou não.

2014, Janeiro: Documentação do trabalho no espaço expositivo. Participação na exposição “Sinopse de vários territórios“ na Galeria Emma Thomas, São Paulo. Essa exposição exibiu parte do conteúdo produzido durante a residência de dois meses na École Supérieure de Beaux Arts de Tours na França.

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