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Sem título.

2015. Projetor de slides e coleção de cromos. 130x87cm.

Essa obra trata-se de uma investigação sobre as relações das cópias e dos duplos. Partindo de uma única imagem, o retrato de um espelho que nada parece refletir, apenas o seu através, é que foram pensadas uma série de ações para serem projetadas.

 

O trabalho, que parte da investigação de como reproduzir um único slide em diversos outros, conta com três movimentos distintos. O primeiro movimento contempla oitenta diapositivos projetados ininterruptamente e que parecem ser sempre a mesma imagem. O segundo movimento é a projeção de um único slide que apresenta-se em preto e branco, mas que devido a sua deterioração e ao fato de ter sido reproduzido em uma película positiva colorida, passa a ganhar uma cor ao decorrer dos dias. Por fim, o terceiro movimento, é a projeção de todo o material residual do processo para se obter o melhor sistema de duplicação de slides. Nesse momento, entram diferentes técnicas de reprodução estudadas, re-fotografias de cópias em papel, re-fotografias de projeção, sensibilização através do contato direto das películas entre tantas outras, que por vezes mantém a imagem, e por vezes apenas destroem a informação matricial.

 

Em sua última exibição o trabalho teve uma duração de aproximadamente 90 dias, sendo 30 dias para cada movimento.

Fotos: Documentação do trabalho no espaço expositivo. Participação na exposição “O que caminha ao lado” curada por Isabella Rjeille no SESC Vila Mariana, São Paulo. Ago-Nov., 2015.

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